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O silêncio grita

As palavras fogem

O sorriso chora

A coragem fica

O medo corrói

As entranhas queimam 

O pensamento some

A saudade dói 

O caos que medita

As verdades mentem

O sonho devora

A paz petrifica

  

Sorrateiro como primaveril brisa, desabrochou em flor indecisa, e, inominado, o sentimento agoniza. 


Restam espinhos e sonhos, regados e rasgados pelas lágrimas do passado, do pranto velado. 


E como é bela a lembrança do teu olhar à sombra da Lua, na madrugada fria, onde queimava, a peito aberto, um estranho frio que nascia no âmago e se perdia nas palavras que teimavam em não dar sentido ao pensamento…

Publicado em.vida.poética.

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